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Fique atento aos sinais do infarto; especialista fala sobre os cuidados em situações de emergência.

Infarto mata uma pessoa por minuto no mundo

 A cada minuto uma pessoa morre no mundo por infarto. No Brasil, são 200 mil óbitos por ano. Com causas muito bem definidas como colesterol alto e pressão arterial elevada, obesidade, sedentarismo, diabetes e tabagismo são possíveis trabalhar a prevenção. No inverno, esse risco aumenta em 30% segundo pesquisa British Medical Jornal.

O cardiologista Jadelson Andrade explica que o infarto agudo do miocárdio se caracteriza pela ausência ou pela diminuição da circulação sanguínea no coração que priva o músculo cardíaco (miocárdio) de oxigênio e de nutrientes. De acordo com a duração dessa interrupção, pode causar desde lesões graves até a morte de suas células. “O tempo, nessas circunstâncias é vida”, alerta o especialista. 
Medicamentos e intervenções que interrompem a agressão ao coração já existem, por isso, é importante conhecer bem os sintomas da doença.

 

Descrição: https://app.sites.correioweb.com.br/access/noticia_133890394703/147951/50/eq.gifInfartos em mulheres podem ser confundidos com ansiedade

Cientistas canadenses pesquisaram a diferença de mortalidade entre homens e mulheres que sofrem ataques do coração

As mulheres são mais propensas do que os homens a morrer de ataque cardíaco devido a um diagnóstico mal feito que atribua seu mal-estar a um ataque de ansiedade, segundo estudo divulgado nesta segunda-feira no Canadá. 

Cientistas da Universidade de McGill em Montreal pesquisaram a diferença de mortalidade entre homens e mulheres que sofrem ataques do coração. Para isto, interrogaram 1.123 pacientes de 18 a 55 anos hospitalizados em 24 instituições do Canadá, mas também em um hospital dos Estados Unidos e outro da Suíça. Os pacientes, todos com síndrome coronariana aguda, responderam aos cientistas nas 24 horas posteriores à sua entrada no centro médico.

As mulheres entrevistadas tinham origem socioeconômica mais modesta do que os homens que participaram do estudo. Por fim, elas demonstraram correr mais riscos de sofrer de diabetes e hipertensão, havia mais casos de doenças cardíacas em suas famílias e tinham mais possibilidades de sofrer de depressão e ansiedade do que os homens. Os cientistas, cujos estudos são publicados na revista da Associação Médica do Canadá, constataram que, em média, os homens eram mais submetidos a eletrocardiogramas rápidos e desfibrilação do que as mulheres. Os pesquisadores explicam esta diferença de tratamento pelo fato de que as mulheres costumam recorrer com mais frequência do que os homens ao serviço de emergência com dor torácica de origem não cardíaca.

Além disso, "a prevalência da síndrome coronariana aguda é menor entre as mulheres jovens do que entre os homens jovens", disse a principal pesquisadora do estudo, Louise Pilote. Estes resultados, explicou, sugerem que o pessoal médico têm mais probabilidades de confundir um evento cardíaco nas mulheres com sintomas de ansiedade.

Descrição: https://app.sites.correioweb.com.br/access/noticia_133890394703/147951/50/eq.gif